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JAMAICA

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‘NO PROBLEM, MAN’

A melodia relaxante do reggae dá as boas-vindas à terra de Bob Marley, em que o acesso a grande parte de suas espetaculares praias se dá por dentro de resorts all-inclusive

Artesanato em M0′Bay, porta de entrada turística na Jamaica – Foto: Fernanda Yoneya/Estadão

Fernanda Yoneya / MONTEGO BAY

Logo no desembarque no aeroporto de Montego Bay é possível ouvir, ao fundo, alguém cantando: “Don’t worry about a thing/ ‘Cause every little thing is gonna be alright”. Executada por uma dupla de velhos músicos ali mesmo perto das esteiras de bagagem, a melodia dá as boas-vindas à capital turística da Jamaica, e o que se segue é a filosofia local “no problem, man” colocada em prática.

A 120 quilômetros ao norte da capital Kingston, Mo’Bay, como a cidade é carinhosamente chamada pelos nativos, é o lugar certo para curtir o sol, o Mar do Caribe e todas as mordomias dos luxuosos resorts all-inclusive. Lá, nem o período de chuvas, de maio a outubro, desanima os visitantes, já que o calor não dá trégua. A alta temporada vai de novembro a abril.

Além de bares, spa, piscinas, academia e salão de beleza, os resorts jamaicanos têm praia própria – o acesso a boa parte da faixa de areia é feito por dentro dos hotéis. Hoje, a Jamaica conta com mais de 50 opções de resorts all-inclusive, distribuídos principalmente entre Montego Bay, Ocho Rios e Negril.

Os hóspedes também podem conhecer melhor a culinária local colhendo vegetais, frutas e ervas. No Round Hill (roundhill.com), por exemplo, o conceito farm-to-table, ou da “fazenda-para-a-mesa”, é tema de uma refeição especial, em que o cardápio é feito com ingredientes frescos. E os visitantes participam da colheita ao preparo do “menu sustentável”.

Do outro lado do muro. A opção para quem se dispõe a deixar o conforto do hotel para conhecer a cidade, fazer umas comprinhas e interagir com os jamaicanos são as feiras de artesanato, como o Crafts Market, no centro de Mo’Bay. Além de roupas, chapéus e sandálias, há dezenas de artesãos que vendem pinturas, objetos de madeira e o típico artesanato em folha de coqueiro.

Ali, a dica é sempre pechinchar. Apesar da abordagem inicial incisiva de muitos comerciantes, não demora para eles demonstrarem curiosidade ao descobrir que o turista é brasileiro. E logo engatam o tema futebol, falam sobre Pelé…
Para muitos jamaicanos, o Brasil guarda semelhanças com a ilha, a começar pelo slogan adotado por lá: “One people, out of many”. Apesar da maior influência ter vindo da África, a Jamaica é uma mistura de povos, assim como o Brasil, explicam moradores de Mo’Bay.

Aprecie, sem moderação, o pôr do sol em Negril

NEGRIL

Além de toda a mordomia e luxo dos resorts em Montego Bay, a Jamaica tem muitas outras atrações para os turistas. Se houver tempo e a ideia for desbravar outros pontos da ilha, vale a pena ir a Negril conhecer a Seven Mile, a principal praia de lá, e o Ricks Café (rickscafejamaica.com). O ideal é se hospedar ali por um ou dois dias, já que Negril fica a quase três horas de Mo’Bay.

Seven Mile Beach, em Negril – Foto: Fernanda Yoneya/Estadão

Lá, há tanto opções de resorts como hotéis mais em conta. No Ricks Café, repleto de turistas, são duas as atrações principais: o pôr do sol, apreciado pelos visitantes com um drinque à base de rum ou a cerveja local, Red Stripe; e os saltos acrobáticos dados por nativos e turistas mais corajosos, de um penhasco.

O bacana de Negril é que o visitante pode ter uma ideia da vida na ilha fora dos resorts. Além de praias públicas, a Rhodes Hall Plantation (rhodesresort.com) reserva várias opções de atrações ecoturísticas, como mergulho, passeio de barco com proa de vidro para apreciar o banco de corais e até um tour pela caverna Arawak, que preserva pinturas rupestres feitas há mais de 500 anos. Negril tem, ainda, o Kool Runnings Adventure Park (koolrunnings.com), perfeito para a criançada.

Já no Hedonism II (hedonism.com), o clima é bem diferente. Direcionado a um público adulto e naturista, o hotel recebe apenas visitantes acima de 18 anos e o acesso à praia é restrito. Para os mais ousados, o hotel tem uma programação de festas temáticas todos os dias da semana – festa do pijama, baile de máscaras, fetiches e por aí vai. “Aqui as pessoas podem ser o que elas quiserem”, garante a coordenadora de Vendas do Hedonism II, Latoya Campbell.

Ocho Rios. A cerca de duas horas de Montego Bay, na direção leste da ilha, fica Ocho Rios. A cidade, localizada na paróquia de Saint Ann – onde nasceu Bob Marley –, também oferece várias atrações além dos muros dos resorts. Uma das mais divertidas e curiosas é a Dunn’s River Falls, uma cachoeira que deságua na praia. Curiosa porque é na praia mesmo que a escalada cachoeira acima começa. E divertida porque não é preciso preparo físico para encarar a escalada. Cansou? Basta pegar uma das várias saídas durante a subida. Em clima de diversão, os guias costumam levar grupos de até 20 pessoas – todas de mãos dadas – cachoeira acima.

A Jamaica é também conhecida por ter servido de locação para filmes famosos – A Lagoa Azul e Cocktail são exemplos – e, em Ocho Rios, é possível relembrar a história dos quatro atletas jamaicanos que disputaram a corrida de trenó na neve (bobsled) no Canadá.

A história virou o longa Jamaica Abaixo de Zero e inspirou a Mystic Mountain (tinyurl.com/jamaicasubzero), que reproduz uma montanha-russa – suave – num bobsled sobre trilhos. Você mesmo controla o freio e a velocidade. Diversão garantida. / F.Y.

Em Kingston, o legado imortal de um gênio

Mural em homenagem a Bob Marley em Kingston – Foto: Fernanda Yoneya/Estadão

Na capital jamaicana, a figura de Robert Nesta Marley se faz ainda mais onipresente. Afinal, fica em Kingston o museu dedicado ao legado do músico. O Bob Marley Museum (bobmarleymuseum.com) funciona na casa comprada por ele em 1975 e onde viveu até morrer, em 1981. Sua mulher, Rita, foi a idealizadora do acervo, que exibe itens particulares como uma mesa de pingue-pongue – depois do futebol, o esporte favorito de Bob era o tênis de mesa. Estão lá a rede onde ele costumava compor suas canções e a cama, intacta, no quarto do músico, onde também fica sua guitarra. Já a camisa jeans azul e a bermuda cáqui que ele sempre usava nos shows descansam emolduradas numa parede. No andar principal, há um estúdio que ainda é utilizado pelos filhos do músico – ele teve 12. Fotos, capas de discos e homenagens forram as paredes. Um dos ambientes – o Shot Room – é reservado às notícias publicadas sobre o episódio em que Bob foi baleado na Jamaica, em 1976. O tour dura pouco mais de 1 hora. Não é permitido tirar fotos ou filmar. / F.Y.

Outros domínios da rainha

Bahamas submersa - As Bahamas são um quebra-cabeça de mais de 3 mil ilhas e ilhotas cheio de opções memoráveis de atividades aquáticas. Lá é possível alimentar tubarões selvagens, sem gaiola, em mergulhos organizados pela Stuart Cove  stuartcove.com). O resort Atlantis  pt.atlantis.com), em Paradise Island, tem status de ponto turístico, com parque aquático e nado com golfinhos. Mais: bahamas.com.

Virgens Britânicas - Barcos equivalem a carros nas Ilhas Virgens Britânicas (bvitourism.com), onde mergulhar é a atividade central – há vários naufrágios. A ilha principal, Tortola, tem luaus animados por bandas de fungi, ritmo percussivo local. Virgem Gorda é paraíso de iates. E Jost Van Dyke encanta pelo clima jovem.

Férias em Cayman - Depois de tomar sol na maravilhosa Seven Mile Beach, em Grand Cayman, você pode seguir para a Cidade das Arraias, trecho de mar aberto onde turistas alimentam os animais marinhos com pedaços de lula. Também pode fazer compras em shoppings de atmosfera norte-americana (com grifes idem). Cayman é isso, sinônimo de férias. Mais: visitecayman.com.br.

SAIBA MAIS: 


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